quarta-feira, 29 de junho de 2011

Feliz do homem que sabe

E  no meio da festa estranha com gente esquisita me vem o garçom com sua bandeija e diz: - Problemas?
E eu: - Sim por favor!

...um problema recente foi a solução, isso porque as pessoas precisam do que elas menos têm. Estava cansada de estar tão Zen, e quis complicar, me deixei entrar no meio da bagunça, até me perder. Se perder também é um caminho.

      Estava gastando o outono bebendo vinho em minha própria companhia, ser egoísta que sou. Então, em um momento de distração sai olhar o resto do mundo, então o olhar dele veio ao encontro do meu e  trouxe a claridade da superfície para meus dias enCLAUsurados. E o tempo foi passando e a claridade foi ficando cada vez mais forte, compartilhei meu vinho com ele, e gostei de ter outro cheiro além do meu a se espalhar pela casa verde.
    O outono se foi, e lá fora o termômetro registra as noites mais frias do inverno catarinense, e apesar disso as noites para mim são quentes. Feliz do homem que sabe que as pessoas precisam do que elas menos têm.