terça-feira, 21 de setembro de 2010

o dia chora

O dia chora o fim da estação, o mundo cai, cai em forma de gotas, gotas vindas do céu
é tragico, é terça
... saudade do sol
doce sorriso do girassol, sorriso amarelado para o sol
Uma vez era mais fácil, era um misto das quatro estações,
agora é cinza,
cinza como a fumaça nas noites.
O inverno passa e a frieza das pessoas fica.
O dia chora.
Como dizia minha continuação: "são esses chorosos dias."
Chove, e onde estou que não estou a brincar na chuva?
Mesa, telefone, relatórios, notas...
me escondo atras da seriedade da moça que não sou eu.
Saudade das cores da não preocupação, saudade de quando a chuva era vida.
saudade doente de cantar Raul e o medo da chuva.
... momento saudosista...
era mais feliz quando não percebia que o dia chorava o fim da estação.



(no meio do caos, você diz: "Clau, tome um chá!"....e me faz lembrar do coelho de Alice no pais da maravilhas... um coelho com seu relógio, seu tempo e seu chá... sorrio, não sou Alice.)

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Baby, as músicas falam

***********

Baby



Rita Lee


Composição: Caetano Veloso

Você precisa saber da piscina

Da margarina, da Carolina, da gasolina

Você precisa saber de mim



Baby, baby

Eu sei que é assim



Você precisa tomar um sorvete

Na lanchonete, andar com a gente

Me ver de perto

Ouvir aquela canção do Roberto



Baby, baby

Há quanto tempo



Você precisa aprender inglês

Precisa aprender o que eu sei

E o que eu não sei mais



Eu sei, comigo vai tudo azul

Contigo vai tudo em paz

Vivemos na melhor cidade

Da América do Sul

Da América do Sul

Você precisa, você precisa



Não sei, leia na minha camisa

Baby, baby

I love you

domingo, 19 de setembro de 2010

Insustentável

       
                Suicidou-se no mesmo dia
                     que descobriu
              A insustentável leveza
                    De seu ser.

(vi isso em um blog, achei muito show, e quando eu calo sempre tem alguém para falar.)

... sem dúvida um dos melhores livros que já li, Insustentável leveza do Ser, grande Kundera.

Acorda

Ela sonhou com o homem que usava uma gravata de corda, ela sonhou e sentiu suas mãos se tocarem , ela não via a face, o homem beijava seus ombros que estavam à mostra, ela usava a blusa verde musgo.
Eles caminhavam no gramado, era desejo não era amor.Eles escondiam-se em sonhos. Esquivavam-se das pessoas, o homem com a gravata de corda escondia algo, ela nunca desconfiou de sua gravata.
O homem que usava a gravata de corda disse: "mandarei noticias." Ela disse: "Não mande."
De subito ela acordou. Sonolenta foi ao banheiro e lavou o rosto, olhou-se no espelho, em seu corpo nu apenas uma gravata, uma gravata feita de corda, era sonho? Olhou-se fixamente, tocou a corda para senti-la real, e encheu-se de espanto.
Ouviu passos, o coração disparou, sim, estava viva. Respirou fundo e voltou para seu leito, adormeceu para tentar dessa vez ver a face do homem, o homem que se foi e deixou o eco de passos pela casa. E ela sonha com bosques e dessa vez ela é quem usa uma gravata de corda e toca um corpo jovem, uma pele clara,  ela não tem face,  ela beija um peito e acaricia ombros largos e fortes, o sono está enfraquecendo e antes que acorde, ela tira a gravata e a veste nesse jovem corpo, o deixa dormindo e parte  com passos leves, sem despedida,  ele acorda, atordoado. Apenas uma corda.

...em graves acordes permanecem a cantar, apenas uma corda para aqueles que não acordam.

Cartola

Acordei cedo, liguei uma música. Com toda calma do mundo tomei minha caneca de café. É domingo.
A semana passou e eu nem vi. Sozinha.
Ouço  Cartola:
"Quem me vê sorrindo pensa que estou alegre
O meu sorriso é por consolação
Porque sei conter para ninguém ver
O pranto do meu coração
Compreendi o erro de toda humanidade
Uns choram por prazer e outros com saudade
Jurei e a minha jura jamais eu quebrarei
Todo pranto esconderei."


Olho as pessoas à minha volta, estão elas exibindo sorrisos, felizes? me pergunto.
 e estou em casa me fecho em músicas, e sou melodias como "Preciso me encontrar", Cartola, Tom, Belchior...

E vem meu irmão e me diz; "e você ficou sentida?"
Digo: "não, eu não sei."
Ele diz: "Pois é já era agora."

É estranho eu não saber, não lamentar, escrevo conversando comigo mesma. Sorrio e ninguém saberá.
Não posso voltar, não saberia o que levar na mala. Não saberia caminhar nas ruas e ser só uma imagem mascarada. E agora onde é o meu lugar, de todos os lugares, pra onde voltar?
 Inerte danço a minha música, a garota do sorriso parado, intenções indiferentes. Escolho outras palavras, desvio olhares, e caminho por ruas que nunca caminhei. Como diz Cartola "disfarça e chora".
E tudo que possa a vir será moleza se comparado ao que passou.
E que venha com calma, para não sair correndo, porque todo mundo tem medo de entrega.
e como no filme O tempo que resta, eu digo "pra quê?".

A mesma estória

"Quem me ve passar calado e triste

Não resiste
E vem me perguntar o que causou
Esta transformação
Já estou cansado de contar aquela estória
Que é sempre a mesma estória
Que resume-se em desilusão
Preciso andar pra não pensar
No que passou e não chorar
Viver em paz e sepultar de vez
A minha grande dor
Confiante despeço-me dos meus amigos
E da cidade
Só voltarei quando encontrar felicidade"

sábado, 18 de setembro de 2010

passado

o passado é feito de grito, o presente é feito de silêncio, e o silêncio de hoje será o passado amanhã, mesmo assim o passado foi grito???

como saber o que é passado? se todo o ontem já é passado.

pensamentos paralelos.
penso coisas atipicas o tempo de todo.

ando cansada de gritos e silêncios e afetos vulgares.
quero o inexistente alguém por favor crieeeeeeeeeeeeee, invente.
Ah! eu sou hoje, eu sou agora.
como dizia Lispector: "me provoque, me tire do tédio, me faça sentir."

que toda a euforia do grito será silêncio, sempre sempre e sempre.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

felicidade só é real...

Como o Dr. Patch Adams Hunter, eu quero constriur um forte para guardar os meus dos males do mundo, mas enquanto isso não passa de utopias viajantes, já que não tenho ou não estou com humor para aliviar e apressar os passos da cura, eu ouço Bon Jovi, e sei  mesmo que o amor é contagioso, e que a vida é bem mais que a tempestade, e que o processo de cura é uma intensa espera, e que amamos como se ama certas coisas escuras secretamente entre a sombra e a alma...e a vida é sem limites. Muitas vezes a  tempestade ruje em minha mente. Mente que mente. Cuidado!
Desafio as leis da probabilidade... mas depois de um tempo perde-se a energia. É assim.
A loucura inquebrantável do homem, o homem que precisava "do algo a mais". O homem que queria mais que a felicidade, o homem que necessitava ser exageradamente feliz. A loucura enfrentando o mal da indiferença. Bem me quer, mal me quer...bem me quer, mal me quer. Preciso de mais flores.
...e Deus criou o homem sobre tormentos indescritiveis.
Inquebrantavel, animal desenfreado.
um homem inventando a cápsula do sorriso parado, do sutil "eu estou bem", sorrisos fabricados e vendidos na invisivel máscara.

Frases de impacto...sou feita disso
"as pessoas precisam do que elas teem menos"


...e em que consiste a felicidade?

"...felicidade só é real quando compartilhada"

o porque dos porquês

Eu caminhei querendo chutar o ar
falei querendo gritar
sorri e queria mesmo é chorar
meu "eu" desnecessário, meu "eu"
fui aprovada para ser desaprovada
eu não gosto porque não sei ou não sei porque não gosto?
tem diferença?
falo o que não penso e penso o que não falo
Eu tenho medo da doença câncer...
e medo de quem é de cancer.
choraria...
mas se chorar afogarei os peixes do aquario orgulho
peixes coloridos com todas as cores da ilusão, porque sem dúvida ilusão há de ter cor
por que em dias como hoje me perco no verde das ervas, verde eu gosto dessa cor, verde "esperança"
esperar, esperar, esperar... e a espera é cinza como a fumaça
...surtos de srtª Marley
e me encho mais e mais do verde, cor sem cor
foi mal, e me encho de porquês desnecessários
e seguimos porque os porquês nunca acabam
chuto o ar e quase nem te penso
e já sei, me chamem de dramática, me digam exagerada, vamos me digam, me rotulem
ah rotulem grande "Drama"
afinal o drama é interessante, bem mais que a comédia "humor babaca"...
e em inglês a lua é moon
por isso traduzir os textos sobre Billy Jack nunca foi tão triste
mas e agora, tenho opção? Não!
e sou toda olheiras, me sinto cansada e as pupilas se dilatam
e eu falo pra caramba
falo falo falo e do nada me calo
e o silêncio não é bem vindo porque estou na onda dos peregrinos "sintetizando"
por isso fala-se tudo para não dizer nada
...é isso quem cala não consente
É como a brilhante frase de Magnólia; "eu confunfo melancolia com depressão." Você não?
e insisto em não afogar os peixes do aquario que encontrei na vida na "vida que espanca docemente"
garoto do ar ausente
Magnólia faz tanto sentido e
hoje eu sou Claudia sentada na mesa com o cartão de crédito... isso nunca vai acabar...

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Não tente

E o que eu quero se eu não quero sempre?

 O que eu quero? Paixão? Diversão? Emoção? Distração? Isso e muito mais...
Não me venha com discursos sobre decisão, já decidi que não vou decidir, não tente me trovar como na era romanticista, e nem tente vir com o discurso épico naturalista, não tente me confundir.
Não quero ser como Gatsby e morrer por um sonho,também não quero passar a vida querendo não querer e nem quero uma vida mediana, com um relacionamento mediano, também não preciso me perder em meio as cores de uma amizade, não quero uma vida morna, não quero e não quero mesmo. Então, já que sei o que não quero, logo, sei o que eu quero. Só que o que eu quero eu não quero falar.
Mas por hora eu posso afirmar que felicidade não me basta, quero euforia, não aquela que me é vendida, e sim aquela que me invade. Posso até viver só da realidade, mas só se for bem apimentada se não logo me cansa, me enjoa e tenho que sair correndo para pegar o trem das sete e viajar com Raul. Tenho a necessidade de sentir a vida, e a vida as vezes é azeda, as vezes amarga, as vezes doce como o mel das virgens de José de Alencar, as vezes é fria mas quando esquenta vai além da Megera Domada de Shakespeare, são as delicias do inacabado... a vida é boa e eu preciso senti-la.
E ainda dizem que não sei o que eu quero, tudo bem que posso mudar meus quereres ao longo do caminho, porém tem gosto que eu sempre gosto... e eu gosto e apoio a ideia de pontes de benevolência de Proteu, bem sei que a maldade gratuita não é pra mim.
Existe quem não precisa de muitas palavras para falar muito e existe quem não fale muito  porque palavras nada valem comparadas à sentimentos.

E o que eu posso querer ???

domingo, 5 de setembro de 2010

coisas atipicas

Nos últimos meses coisas atipicas aconteceram. É algo relativo à percepção, é invisivel aos olhos, são atitudes banais, diria até triviais.
Sentir mais... como me falaram uma vez "cuidado com a mente que mente", pensei a respeito, e respirei fundo, resgatei a parte de mim que andava alheia, e libertei o criador das criaturas que já fui...criatura palhaça, criatura racional, criatura sentimental, criatura inocente e todas as demais criaturas que tomaram o poder, enterro as máscaras que criei e muitas vezes me obriguei a usar,  aceito o azedo do limão, faço careta e quase choro, mas não mais mentir pra mim mesma.
"agora vem o criador pedir conselhos a criatura", não né? rsrsrsrs

"Não criou por causa das criaturas, pois a criatura deve existir para seu Criador e não o Criador para a criatura. Provérbios 16:4. "

pro H2

Ele tinha medo de falar comigo.
Eu não tinha o que falar com ele.
Ele me achava um tanto agressiva para com as pesssoas.
Eu achava ele espirituoso demais.
Ele falava alto.
Eu quase sussurrava.
Ele invadia meu mundinho.
Eu ia me desarmando.
Ele me julgava.
Eu não queria rótulos.
Ele me dizia "coisas que não diz".
Eu o dizia vulgar.

e assim foi passando os dias... 

Ele é feliz, com suas escolhas.
Eu não tenho preconceitos.
Ele me aceitou. (mas ainda me critica rsrs)
Eu o deixei entrar no clã.
Ele não me deixa só.
Eu estou aqui pra ele.
Ele disse "eu te amo bocó".
Eu digo: "Henrique, vou contar pro teu namorado".


"Eu poderia suportar, embora não sem dor, que morressem todos os meus amores.

Mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Alguns eu não procuro ,
basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida...
mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure sempre...”
Vinícius de Morais

os túneis

Sem ver, nem falar, apenas sentir, foi assim que todo o drama começou, TENSÃO.
De olhos vendados, boca fechada, e os sentidos todos aguçados e a insegurança tomando cada minuscula parte do corpo, foi o momento de dispensar o desnecessário, agarrar-se ao necessário, abandonar velhos medos, abaixar a cabeça e adimitir que somos falhos, ENFRENTAR.
Nem sempre é fácil atravessar os tantos túneis escuros que encontramos ao longo de nossos tumultuados dias, mas parar e reclamar não é solução. Bem, e quando o túnel é muito baixo e você não pode andar para  ver a luz que existe no final? Esse é um problema ainda maior, quando não dá para erguer o nariz e forjar uma superioridade,e lá está você, sem olhos, sem boca, condenado à um tunel de mais ou menos 30 cm de altura, o DESESPERO. Entrega-se à terra, sente o drama, única tentativa de ultrapassar os dias cinzas que ainda hão de chegar. E você sente-se abandonado, sem forças, e rasteja como um lagarto, è sofrido, mas ao conseguir, você que antes estava só, ouve uma voz amiga de alguém que está na luz do fim do túnel, e ela te diz palavras  de incentivo e te abraça... e de todos os abraços este é sem dúvida o melhor da sua vida, um abraço sem segundas intenções, um abraço amigo, um ombro confiável. De todos os sentido sinta a vida. E assim sendo se fosse preciso enfrentar mais dez túneis para estar novamente em braços tão aconchegantes, enfrentaria.
E como cegos agimos todos os dias, mas certamente um momento  com os olhos vendados serve para nos abrir os olhos pra coisas que de olhos abertos nos negamos a ver. É um passo, apenas um,  para dar ínicio a uma longa jornada cheia de curvas perigosas. Então antes de tirar a venda dos olhos é preciso abrir os olhos do coração,  tirar as armaduras e se entregar, porque o novo sempre vem e como dizia Renato "que venha porque o que vier é perfeição".
Termina-se os minutos que se fizeram horas, e as vendas podem ser retiradas, abre-se então os olhos e vê rostos amigos, e não mais se deixe cegar de olhos abertos, essas pessoas a sua volta estão aí pra você, e agora você está aí para elas?

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

É revoltoso

Isso é revoltoso, porque dizem que não há nada que o tempo não resolva. Tempos infernais...
e como sempre me vem músicas na cabeça e hoje não é diferente. Malditas músicas que me fazem divagar.
E será que é tão dificil assim seguir, tudo me faz  lembrar. É a dor que insiste em ficar e assim como ela vem ela deve ir, hóspede indesejada... e ainda penso.Baby, quanto tempo falta para te esquecer?
É revoltosoooooooo... eu queria mesmo me descabelar e chorar talvez até gritar, mas caramba a dor não vai passar, e me vejo aqui tão tão tão sei lá, e o tempo já passou, tempo do relógio, tempo alheio, tempo meu...Tempos infernais.
Perdi e o vi  partir, posso dizer que hoje tudo o que quero é esquecer... e sei bem como o fazer mesmo sabendo das consequências,eu quero, mas lá vem ela dizendo juizo filha, e posso eu querer me perder?
... não essa não, tudo menos sertanejo nesse momento, minha teoria sobre passado mais sertanejo igual a depressão é real, então por favor dá pra tirar essa porcaria de Zezé di Camargo? ok assim está melhor. Não tão melhor, melhor seria se eu pudesse dos sentidos todos, pelo menos hoje, não sentir. Isso! vamos a cantar com Renato "já que você não está aqui, o que posso fazer é cuidar de mim... lembra que o plano era ficarmos bem?...olha só o que eu achei cavalos marinhos... "
E eu sinto, e sentir hoje me revolta, por que o tempo passado esqueceu de me esquecer, e nem toda a filosofia vai me ajudar, nem toda música vai me aquietar, nem toda história que historiadores não contaram eu poderei contar, mas uma vez li Kundera com toda a insustentavel leveza do ser, vagas ideias semelhantes à maçã do Raul, ideias que quis acreditar, mas ao pensar em  toda a liberdade ilusória, eu sinto e sinto tanto...
Descarrego os erros para que os sentidos evaporem, liberto a mente... e como diz aquela música "eu ando por ruas que não sei o nome só pra me perder"...
...tive medo, e o que eu fiz é ó que eu sou, mas o que eu fiz não será quem serei... Descarrego os erros e liberto a mente, e não há nada que possa me prender "livre de todo um dever moral".
E só por isso que de Renato ouço Raul, e eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo...sobre o que é o amor, sobre o que eu nem sei quem sou...

Há tempos tinha eu uma ideia de vida e liberdade, e hoje realmente sinto muito não ter sentido nada, não encontrando palavras para definir meus pensares perante a revoltosa revolta para comigo mesma em relação ao tempo, liberdade, amor e tudo mais, encontrei por aí sábias palavras de Paulo Coelho.

" Fizemos amor no mesmo dia.


Eu pensei comigo mesmo: “não vai durar muito”. Durante os dois primeiros anos de relação, estava sempre preparado para que um dos dois fosse embora. Durante os cinco anos que seguiram, eu continuava achando que era apenas acomodação, e em breve cada um seguiria seu destino. Tinha convencido a mim mesmo que qualquer compromisso mais sério iria me privar de “liberdade” e impedir-me de viver tudo aquilo que desejava.
Vinte nove anos depois continuo livre – porque descobri que o amor jamais escraviza o ser humano. Sou livre para virar a cabeça e vê-la dormindo ao meu lado – essa é a foto que tenho em meu telefone celular. Sou livre para sairmos, caminharmos, continuar conversando, discutindo – e eventualmente brigando, como sempre. Sou livre para amar como nunca amei antes, e isso fez uma grande diferença em minha vida."
 
 
...e preciso especificar mais? Creio que não, por que ainda há tempo.