segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Dia especial ♥

Esse sorriso bobo que não me sai dos olhos...
Novamente este gosto da felicidade... fecho os olhos e vejo seu sorriso que me faz esquecer do tempo que passei esquecida em meio aos livros... quero que dure pra sempre, que seja sempre assim.
O gosto da reciprocidade é doce... e que se é pra morrer de amor que a morte dessa vez me venha doce. Morrer de amor quem sabe  é esse o segredo da vida...esta sou eu distorcendo as palavras de Raul.("...morte que talvez seja o segredo dessa vida").

e a música que faz nossa trilha sonoro é...


Dia Especial Pouca Vogal

Se alguém já lhe deu a mão
E não pediu mais nada em troca
Pense bem
Pois é um dia especial

Eu sei que não é sempre que a gente encontra
Alguém que faça bem e nos leve desse temporal
O amor é maior que tudo
Do que todos até a dor se vai

Quando o olhar é natural
Sonhei que as pessoas eram boas
Em um mundo de amor
Acordei nesse mundo marginal

Mas te vejo e sinto
O brilho desse olhar que me acalma
Me traz força pra encarar tudo
O amor é maior que tudo, do que todos, até a dor

Se vai quando o olhar é natural
Sonhei que as pessoas eram boas
Em um mundo de amor
E acordei nesse mundo marginal ...

sábado, 12 de fevereiro de 2011

exibicionismo

Esse sorriso infernal que não me sai do rosto, exibo gratuitamente minha felicidade momentânea para quem quiser olhar. Meu melhor momento. E a frase culpada por esse exibicionismo todo é: “você que é uma perfeita.”. E pergunto se perfeição existe e você sorri, então dançamos, porque simplesmente podemos dançar. Você diz que não é por acaso termos nos encontrado, aí eu digo: então tá.




...passou.

quando me lembro do cheiro do mato...

Quando me lembro do cheiro do mato, da beira da estrada, de comer pinhão, lembro do amor...

Este é um trecho de uma música que embalava os domingos de manhã da nossa casa, me recordo vagamente do sentimento idealizado, quando todos etavam lá, quando não tínhamos o intuito de nos perder. Antes do dia anoitecer, sentavamos na varanda e o sol ia se escondendo, contemplavámos o espetáculo, sorríamos para a lua, e toda a vida campeira fazia sentido, olhavámos as galinhas a gritarem seu marketing para vender seus ovos, as ovelhas exibindo sua produção impecável de lã, e o gado pastava lentamente mastigando e remastigando,foi apenas uma semana.
E me vem a lembrança daquela árvore que está registrada os nossos nomes com aquele coração feio que você desenhou, de tão feio chegava a ser lindo, e nós tomavamos chimarrão na varanda, abraçados ficamos a olhar o verde que nos rodeava, apenas um pouco do nosso tempo para cuidar de nós, em silêncio total, calmaria. E hoje sorrio ao lembrar das botinhas amarelas que você tinha guardada lá na casa do campo, aquela que não chegamos a habitar. SAUDADE do que poderia ter sido e não foi.

Pelo menos seja até o fim

Como diz aquela música caleidoscópio  "pelo menos seja até o fim"... que seja definitivo.
Fecho os olhos e tento ver os dias a me sorrir e já não há mais... a verdade de todas coisas é destruidora . O que me resta é fazer é usar das palavras.


Nada é definitivo.



"...pelo menos seja até o fim pra gente não ter nunca mais que terminar..."

Nando reis



Tornar o amor real e lançá-lo de ti para que ele possa ser de alguém...


...é sim, ele é um ruivo com um violão incendiário

música para meus olhos

Música para meus olhos é você. E corro para teus braços e em ti encontro o som da satisfação.
Tua música minha letra, sincronizados.
O tempo passa e o ano muda
e ainda é você a música dos meus olhos.

À compartilhar silêncios

Hoje eu falei com ela.
Eu a odeio, odeio porque ela foi embora e deixou seus gestos. Gestos que ficam pra lá  e pra cá o tempo todo em cada cômodo desta casa que um dia também fora a casa dela. A casa verde da escadaria, como ela costumava dizer.
A outra mãe do gato, como sinto saudade, ela que é inteira continuação.
Ela que não é menina nem mulher, ela que pra mim é centenária, e como uma gigante podia ser aprendiz? Mas era.
Como sinto falta dos  risos malévolos e das batalhas de intelecto. Achei que sem ela aqui seria mais fácil. Achei que se eu não dizesse tchau, se não abraçasse e não chorasse, eu acordaria como se fosse sempre assim sem ela, como se ela fosse apenas uma imaginação dos dias entardecidos. Mas acordei e a falta é real.
Eu não sei de muitas coisas, mas eu sei que a superfície me cansa e como uma sereia eu tenho a necessidade de ir ao profundo, aí eu penso "como seria melhor e menos solitário se ela estivesse aqui à compartilhar silêncios".
Saudades! =(

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Você e eu S.O.J.A

É você e eu,

E sempre vai ser
E o que sinto por você
Não tem fim

Mas você me fez
Sair de seu redor
E agora você precisa de mim de novo
Quando você cair

E quando essa dança acaba
Você e eu ainda somos
Os únicos

Sim desde o começo dos tempos
E eu estou com você
Mesmo quando você se for

Então eu começo e você para
Então eu quero
Sabendo que você está partindo (4x)

E você e eu e estamos
De volta outra vez
Não me apresente
Seus novos amigos, cara
Porque você me faz
Te perseguir?
Porque suas palavras fazem
Com que eu não faça nenhum som?

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Uma garrafa de decisão, por favor.

   Tomei uma garrafa de decisão e fui. Fui unicamente para poder voltar. E quando voltava tomada de decisão parei na intenção de digerir os fatos. Então decididamente organizei as coisas todas, e separei tudo por partes, decidi primeiro o hoje sem preocupação com o amanhã. Desnudei os pés e andei mais solta e a leveza noturna me foi insustentável, e na batida do som pensei flutuar. As muitas faces desconhecidas que também estavam lá não pareciam tão libertas, seus rostos exibiam sorrisos felizes e seus corpos balançavam no mesmo ritmo da felicidade momentânea.

   Destilei sutilezas para escrever que não queria tolerar alguém que não me fizesse ter sentimentos incríveis, porque com todo o exagero queria sentir, queria morrer de amor e nascer no momento seguinte, queria o caos de quem ama, e a calmaria de quem é amado. E acima de tudo, o que eu queria ainda não queria sempre, e ainda não quero.