sexta-feira, 29 de outubro de 2010

É, eu preciso de um chá

...alguém lembra daquela música que diz "deixar de amar não é normal, não se desama dando um mero tchau..."


Ainda amo-te com a mesma intensidade ou até mais, alimentavamos o amor. Mas como tu me disses certo dia "deixa de existir o que não é compartilhado", Aí me pergunto deixaremos de existir um para o outro?
Por que me revolta as pessoas estarem sempre partindo, sempre fugindo?
Por que adiar a felicidade?
Não dá pra ser feliz agora?
E tu que gostas do ditado do filme " felicidade só é real quando compartilhada".
Com quem estás a compartilhar?
E me sinto sem respostas e com vergonha, por que toda intenção de te procurar e trazer de volta para a minha realidade é para mim humilhação.
Tens o direito de escolher teus caminhos. Tens o direito de escolher tua realidade.
Tenho o direito de não querer, tenho o direito de silenciar, tenho o direito de me abster.
E que venha o chá do esquecimento, que venha, antes que eu enlouqueça.

...me lembro do chá de cidreira, que gentilmente me ofereceram hoje no trabalho. É, eu preciso de um chá.

...Posso virar as costas, posso não mais querer te ouvir, posso longe ser ninguém, posso escolher não mais fazer parte, eu posso...calar, silenciar, deixar, AMAR... posso escolher sair, mas o encontro da alma permanece, meu coração pode ficar em zero grau, a frieza é decepção, o ciúme incendiou o amor, a posse dilacerou o coração, o sentimento ficou, nada mais que a mutação do eternizado romance que não ficou nem foi.

"...e tudo o que era já se foi sem ter ido, já se foi sem ter sido..." (do livro Ãnima)

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