Não perca tempo procurando fora, aquilo que está dentro... Lança-te de ti e se olha através do olhar do outro, afinal, não és aquilo que aparenta ser?
Explore os sentidos e liberte-se do cárcere, prisão que tu mesmo criaste.
Na vida não procure nada nem ninguém, passeie pelos labirintos a olhar os quadros dos corredores. É mente, é corpo, és a busca da liberdade. É o cansaço do controle. É só instinto e impulso.
É o inteiro de um ser. Este é o lugar.
Queira entender o motivo por teus olhos focarem sempre os mesmos gestos da mesma pessoa, e ouça Ana Carolina com a câmera que filma os dias, deseje que está câmera seja focada com a pergunta, com a simples pergunta “por que você mentiu?”.
Desvie olhares, sinta vontade de beijar como nunca, e saiba o que são vontades...
Bem, como diz a música “eu não me lembro o dia que isso tudo comecei”, contos curtos não são romances, identifique um novo gênero literário, incomum. Oculteo sentimento e fale por metáforas, inadmissível querer o que não se pode.
Não há mais do Ser para morrer de amor, os olhos insistem em buscar, a boca insiste em dizer não, como disse um simples “isto não cabe mais”, não ignore os fatos.
Há quem diga que se esconde atrás de palavras, seriam elas escudos?
Há um vocabulário inteiro, ele é arma e escudo, resta saber és ataque ou defesa, e tens que escolher?
Pode sim, não querer.
Seres auto falantes, as coisas que lhes saem dançando dos lábios, belas mentiras?Mentiras sinceras?Verdades momentâneas? Ilusões disfarçadas de olhares sinceros! Não queira querer. Querer e poder andam cada vez mais distantes.
Querer o que se pode é liberdade sim, e estas controlando? dominando a carne? controlar cansa.
O gosto desse gostar defectivo reúne todos os sabores.
Tudo isso pra quê? Se a coisa mais inútil do mundo é o que está atrás, no ontem, com passos lentos e vagarosos a vida segue, e não há tempo a perder, então deguste os sabores da ilusão e prove essa ideia que é só mais um faz de conta que não aconteceu.
Sorria a doce cegueira que te é apresentada na claridade da superficie, evite as lágrimas da profundidade.
A degustação das marcas.
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