sexta-feira, 17 de setembro de 2010

o porque dos porquês

Eu caminhei querendo chutar o ar
falei querendo gritar
sorri e queria mesmo é chorar
meu "eu" desnecessário, meu "eu"
fui aprovada para ser desaprovada
eu não gosto porque não sei ou não sei porque não gosto?
tem diferença?
falo o que não penso e penso o que não falo
Eu tenho medo da doença câncer...
e medo de quem é de cancer.
choraria...
mas se chorar afogarei os peixes do aquario orgulho
peixes coloridos com todas as cores da ilusão, porque sem dúvida ilusão há de ter cor
por que em dias como hoje me perco no verde das ervas, verde eu gosto dessa cor, verde "esperança"
esperar, esperar, esperar... e a espera é cinza como a fumaça
...surtos de srtª Marley
e me encho mais e mais do verde, cor sem cor
foi mal, e me encho de porquês desnecessários
e seguimos porque os porquês nunca acabam
chuto o ar e quase nem te penso
e já sei, me chamem de dramática, me digam exagerada, vamos me digam, me rotulem
ah rotulem grande "Drama"
afinal o drama é interessante, bem mais que a comédia "humor babaca"...
e em inglês a lua é moon
por isso traduzir os textos sobre Billy Jack nunca foi tão triste
mas e agora, tenho opção? Não!
e sou toda olheiras, me sinto cansada e as pupilas se dilatam
e eu falo pra caramba
falo falo falo e do nada me calo
e o silêncio não é bem vindo porque estou na onda dos peregrinos "sintetizando"
por isso fala-se tudo para não dizer nada
...é isso quem cala não consente
É como a brilhante frase de Magnólia; "eu confunfo melancolia com depressão." Você não?
e insisto em não afogar os peixes do aquario que encontrei na vida na "vida que espanca docemente"
garoto do ar ausente
Magnólia faz tanto sentido e
hoje eu sou Claudia sentada na mesa com o cartão de crédito... isso nunca vai acabar...

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