quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Ajo? Não ajo?

Sou livre, então o que me falta?
Aí o problema eu não sei. Estou sufocada de liberdade, afasto pessoas, dispenso compromissos, e me habituei a palavra Não.

...deixa eu explicar,
...me encontro em uma pequena cidade há duas semanas, o que me faz sentir-me em casa, em casa mas sem família, aí me lembro "uma casa não é um lar a menos que tenha alguém para abraçar você", essa é a tradução de uma música que gosto, e ao pensar nisso, invade-me um sentimento gigante, formando  uma monstruosa tristeza, é mais ou menos como a música de um amigo meu, ainda não famoso, Daniel, diz: " a luz está acesa mas a casa está vazia", e é a frase que me define no momento. è assim que me sinto, é assim que me sou. Me lanço em um mar melancólico, e me deixo apática, ensaio desculpas para não estar com o mundo, mas o mundo insiste em estar comigo, ele sorri, e tem o sorriso mais envolvente que meu olhar já viu.
Como falou Sartre " abriu mão de tudo pela liberdade, dê mais um passo, abre mão da própria liberdade, e tudo te será devolvido", ...E é chegada a hora de me prender.
Ajo? Não ajo?

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